Até 3 anos
A presença do familiar é necessária como fator de segurança e referência na aceitação de
novos desafios. O aprendizado é realizado pela imitação.

BEBÊ I (6 meses a 1 ano e meio)
Sim, o bebê pode começar a nadar muito antes de completar 1 ano de vida, e inclusive possui
muito mais facilidade no aprendizado. São inúmeras as vantagens para os bebês ao explorar as
atividades na água nessa fase, como:
• diminuir o padrão de flexão;
• estimular o bloqueio respiratório;
• favorecer o equilíbrio;
• favorecer o processo de imersão.

BEBÊ II (1 ano e meio a 3 anos)
Depois de passar pela adaptação inicial, os desafios aumentam, com mais exercícios de
imersão e com outros tipos de estímulos, o bebê começa a evoluir nos seguintes aspectos:
• concretiza a adaptação respiratória;
• valoriza o aprendizado por imitação;
• desenvolve independência motora e emocional da mãe, ou familiar;
• melhora a noção de tempo e espaço.

Até 6 anos
Trabalho 100% lúdico e desenvolvimento de habilidades motoras. A criança passa por 4 níveis
de aprendizado.

PEIXINHO
Nesta fase, nossos alunos estão em adaptação ao meio, mas também aos professores, à
dinâmica da piscina, aos materiais e ao seu grupo. O trabalho deve desenvolver uma relação de
confiança entre professor e aluno, para que os desafios maiores possam ser propostos. O
desenvolvimento do equilíbrio corporal é o foco principal deste nível.

CAVALO-MARINHO
Nesta fase, os alunos ainda não apresentam 100% de autonomia na piscina, porém são mais
ousados e aceitam facilmente os desafios propostos. Já se deslocam por dois metros em
média, e desenvolveram um bloqueio respiratório que permite esse deslocamento com prazer.
O próximo passo será levá-los a autonomia total.

TUBARÃO
Ao longo dessa fase, os alunos se tornam autônomos na piscina, mas seu gasto energético
ainda é grande. Buscamos conscientizá-los do esforço, fazendo perceber melhor o corpo e a
flutuação que a água lhes permite. É uma fase na qual o professor toma mais decisões para seu
aluno, manipulando os movimentos para melhorar sua percepção. Não há iniciação formal dos
nados crawl e costas, e sim uma preparação do corpo para que o aluno comece a trabalhar
essa habilidade na próxima fase.

GOLFINHO
Nesta fase, os alunos já passaram por muitos exercícios de autoconhecimento corporal no
meio líquido. Dominam bem o seu corpo, são autônomos e capazes de aproveitar a água e a
flutuação. Sendo assim, se tornam aptos para iniciar a construção do aprendizado dos nados
crawl e costas, de maneira tranquila e divertida.

Acima de 6 anos
Desafios mais complexos passam a ser inseridos nas atividades de nado. A aprendizagem se
torna mais técnica com foco em correção dos estilos.

Adaptação Infantil
Para começar, acontece um intensivo de tudo o que é desenvolvido desde o Peixinho até o
Golfinho. São realizados muitos exercícios de respiração, soltura e descontração, tudo para
preparar o corpo do aluno para o aprendizado dos nados crawl e costas, a princípio sem
técnica. Essa revisão é necessária porque um aluno com leveza de movimento é muito mais
consciente dos seus atos motores. A consciência dos movimentos responde ao aprendizado da
técnica com mais eficiência. Desta forma, é realizada a adaptação do aluno ao meio líquido,
aprendendo a principalmente a respiração correta.

Adaptação Adulto
A sequência de aprendizado com os adultos é exatamente igual ao infantil, mas claro adaptado
a realidade exigida por essa faixa etária. São realizados exercícios de respiração e soltura,
vivenciando a parte funda da piscina e dando iniciação aos nados crawl e costas. Nesta
modalidade, o professor fica o tempo todo dentro da piscina acompanhando e ensinando os
alunos de perto.

Aprendizado I
Nesta fase, o aluno deve aperfeiçoar os nados crawl e costas, mas sem a necessidade de nadar
a piscina inteira. O aluno ainda demanda muito esforço ao nadar e precisa pensar para realizar
os movimentos. Logo, são realizados muitos exercícios educativos, trabalho de resistência,
exercícios de respiração, soltura e descontração. Também é realizada a iniciação do nado peito.

Aprendizado II
Durante esta fase, o aluno faz o aperfeiçoamento técnico do nado peito. A distância e
velocidade aumentam, o que permite melhorias no condicionamento. O aluno cria maior
confiança em participar de eventos internos e externos, como competições de natação e
travessias curtas. O aprendizado do nado borboleta é introduzido.

Treinamento
Por fim, o aluno realiza a aprendizagem técnica do nado borboleta e dá continuidade no
trabalho de correções de todos os estilos, aumentando consideravelmente o trabalho de
resistência e velocidade. Há uma maior preparação para eventos externos, sejam competições,
travessias, triathlon, entre outras.